Para aquecer o mercado brasileiro de automóveis, o governo federal anunciou uma série de medidas para reduzir os preços de carros populares com valor de até R$ 120 mil. Esse tão esperado desconto será de pelo menos 1,6% e pode chegar ao limite máximo de 11,6%. A definição da margem de desconto baseia-se em critérios como eficiência energética e densidade industrial.
Dentro do mesmo programa, caminhões e ônibus têm descontos que variam de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.
Iniciativa
Em suma, é importante ressaltar que o programa é temporário, ou seja, dura cerca de 4 meses. Espera-se que as taxas de juros diminuam durante esse período. Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou que o objetivo é esgotar rapidamente esse crédito.
“Quando chega a 1,5 bilhão, o programa fecha, chega a 1,5 bilhão e é mantido por uma semana ou seis meses, mas não importa!”
Vale lembrar que uma das preocupações do governo federal é justamente atender as pessoas físicas e proteger os motoristas autônomos. Assim, segundo Haddad, nos primeiros 15 dias, apenas esse segmento poderá comprar carros com desconto.
“Damos aos indivíduos as duas primeiras semanas para adquirir, e o que temíamos era que a locadora adquirisse rapidamente a propriedade dessa frota e visse o navio de um cara da Uber tentando mudar o carro que era o consumidor final”, acrescentou Huddad.
Por fim, se necessário, as medidas podem ser atualizadas por mais duas semanas.
Reoneração
Em suma, a equipe econômica federal propôs uma previsão de 50% da cobrança do diesel em setembro. Isso porque a expectativa era de que a ação gerasse R$ 3 bilhões em receita neste ano. Assim, será possível direcionar 1,5 bilhão de reais desse montante para melhorar os principais resultados da contabilidade pública.
No entanto, o programa anunciado prevê apenas a expectativa de cerca de um terço da cobrança e a destinação de recursos voltados para incentivos para a compra de um veículo.