Nesta semana, o Conselho Nacional do Seguro Social (CNPS) decidiu reduzir a taxa de juros dos salários destinados aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Esse movimento não agradou ao setor bancário, que terá que operar dentro dos limites agora determinados.
Segundo as autoridades, essa decisão coincide com a atual redução da taxa básica de juros pelo Banco Central. Em agosto, os Selic acabaram sendo revisados para baixo, de 13,75% para 13,25%. Os salários do INSS proporcionam melhores condições de acesso ao crédito aos brasileiros. Isso descontará automaticamente o benefício do seu salário de benefício. Portanto, o risco de inadimplência é menor.
Salário INSS: Condições Gerais
Atualmente, a margem que poderia ser comprometida pela linha de crédito do INSS é de 45%. No entanto, esse percentual é dividido entre empréstimo salarial (35%), cartão de crédito consignado (5%) e cartão de benefícios (5%).
Já a taxa de juros dos empréstimos, foi reduzida de 1,97% para 1,91%. Para os demais, o limite superior foi fixado em 2,83%. Antes, era de 2,89%. Isso significa que as instituições financeiras devem prestar serviços dentro dos limites determinados pelo CNPS.
Febraban critica decisão
A Federação Brasileira dos Bancários (Febraban) foi divulgada ao público para criticar a decisão de reduzir o teto de juros dos salários do INSS. Segundo a entidade, a nova taxa de juros está abaixo do custo auferido pela instituição financeira para disponibilizar a linha de crédito. Por isso, é responsabilidade de cada banco avaliar a conveniência do serviço.
A mudança nas taxas de juros foi aprovada anteriormente. No entanto, na época, bancos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil suspenderam seus serviços. A justificativa é que as novas cobranças inviabilizaram a operação.
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