A situação que a mulher viveu recentemente deixou vários clientes da Caixa Econômica Federal de olhos abertos quando se trata de suas operações no banco. A mulher alegou ter perdido R$ 49 mil após executar o PIX a pedido de um falso funcionário que ela contatou para cancelar a suposta cirurgia. Foi um golpe!
Após a ação contra a unidade, o pedido da mulher foi negado.
Em suma, o banco não precisou devolver os R$ 49 mil que ela perdeu. Com isso, além de estar ciente de possíveis golpes, também é importante ressaltar que, se os clientes caírem em um golpe ou algo semelhante, provavelmente não conseguirão recuperar esse valor.
Caixa afirma não ser responsável
Ao perder R$ 49.855,06, a mulher imediatamente entrou com uma ação contra o caixa.
No entanto, o banco alegou que a operação ocorreu por meio de internet banking em outro dispositivo do cliente, que antes estava habilitado, cadastrado e utilizando senha. A equipe anexou uma captura de tela da tela para substanciar as alegações que eles estavam fazendo. Por meio de provas e alegações, a Caixa quis dizer que não era responsável pela fraude PIX sofrida por seus clientes.
E qual foi a decisão do juiz?
Após ouvir os dois lados envolvidos no caso, o juiz José Carlos Fabbri decidiu não culpar a Caixa pelo reembolso a clientes vítimas de crimes. Por isso, o magistrado argumentou que o banco só era responsável pelas movimentações realizadas no Internet Banking oficialmente efetivadas após a comunicação do cliente.
Além disso, o juiz também reitera que o incidente aconteceu em uma situação específica, ou seja, um fraudador disfarçado de caixa induziu a mulher a realizar a transferência. Com isso, o Estado não teve nada a ver com o golpe aplicado.
Por fim, a decisão do magistrado também afirma que não houve falhas por parte da instituição financeira. Ele também ressaltou que não havia nada a discutir em relação à “culpa exclusiva da vítima que é totalmente responsável por manter senhas pessoais e dispositivos eletrônicos”.
Como funciona o golpe?
Esse golpe fez com que os clientes dos mais diversos bancos fizessem novas vítimas. Com isso, os criminosos fingem ser os falsos atendentes de call center da instituição. Eles entram em contato com a vítima e informam que trabalham no grupo, mas isso não é verdade.
A dinâmica da fraude pode mudar dependendo do caso.
O objetivo dos criminosos é sempre o mesmo: garantir perdas financeiras e roubo de clientes. Portanto, pessoas inescrupulosas afirmam que há um movimento estranho na conta e que precisam verificar seus dados de cartão de crédito e informações, como números e senhas, para ver o que aconteceu.